quarta-feira, 30 de abril de 2008

Nutrientes

Todo o ser vivo necessita de um fornecimento contínuo de matéria e energia para poder realizar normalmente as suas funções vitais e para cobrir estas necessidades o organismo necessita alimentar-se.

O homem utiliza como fontes principais de energia três tipos de nutrientes: hidratos de carbono, lípidos e proteínas.

Outros nutrientes, também essenciais, mas em muito pequenas quantidades, são as vitaminas e minerais.

Uma dieta variada contém proteínas, gorduras e hidratos de carbono, e também, todas as vitaminas e minerais.


Mas em que alimentos encontramos os nutrientes que necessitamos?

*Minerais (cálcio, potássio, ferro, etc): presentes no leite e derivados, soja, alguns legumes verdes, cogumelos, algas marinhas…

*Glícidos: presente nos farináceos, leguminosas secas, fruta, leite, iogurte, pão, batatas, massas, leguminosas, arroz, sêmola…

*Proteínas: presente nos derivados da soja, gérmen de trigo, aveia, tofu, arroz, feijão, grão, pão escuro, manteiga de amendoim, massa, muesli, cereais e cuscus.

*Vitaminas: presente na soja, levedura de cerveja, laranja, banana, cenoura, ovo, vegetais, queijo, frutos secos, cereais, tomate, pimento, gérmen de trigo, etc. Uma vitamina muito importante é a vitamnina B12. E como ela não se encontra em muitos vegetais, podendo-se apenas recorrer ao leite e queijo, é essencial que seja substituída por suplementos vitaminados.

*Fibras: presente nos vegetais, frutas, leguminosas, cereais…

terça-feira, 29 de abril de 2008

O néctar do sol


Vitamina D, um factor essencial para a vida - Parte II



A doença clássica produzida pela deficiência grave de vitamina D é o raquitismo. Porém, uma excessiva concentração também pode acarretar graves riscos para a saúde.
Diversos estudos têm sido realizados no sentido de encontrar as diferentes funções do calciferol (como é também designado o importante nutriente). Segundo um dos estudos as flutuações da vitamina D3 controlam a resposta imunitária inata do organismo e a vitamina D tem propriedades anti-inflamatórias, o que explicaria a sua utilidade na prevenção de problemas cardiovasculares e de tumores, processos patológicos caracterizados pela inflamação. Mas isso não é tudo: ensaios clínicos efectuados em animais revelaram a sua capacidade imunodepressora e, por conseguinte, o seu potencial para tratar doenças em que o inimigo a abater seja o nosso próprio sistema imunitário, como é o caso da diabetes ou da esclerose múltipla. Foram também descobertos numerosos receptores para a vitamina D que interagem com o metabolito calcitriol nos ossos, fígado, cérebro, sistema nervoso central, pâncreas, tecido adiposo, intestino, paratiróide, próstata, células do sistema imunitário, rins e pele. Semelhante ubiquidade sugere que a substância age como um regulador genético universal.

Como repor o défice vitamínico sem que a nossa saúde seja afectada?
Na realidade, se apanhássemos sol de vez em quando, não seria necessário qualquer suplemento. O problema surge quando afecta pessoas com pele muito branca e pouca melanina, como acontece com muitos habitantes do centro e do Norte da Europa e os seus descendentes noutros países. Como expor-se ao sol sem protecção pode ter graves consequências e os dermatologistas argumentam com o risco de cancro da pele, a solução passa por recorrer aos suplementos.A questão que se coloca em seguida é saber a quantidade a tomar. Seria necessário individualizar o tratamento consoante o tipo de pele de cada um, o local onde vive e a época do ano. As doses recomendadas do ponto de vista nutricional (aplicáveis à população em geral sem precauções especiais) são de cinco microgramas por dia no caso dos adultos e dez para os idosos. Bastaria consumir alimentos enriquecidos para suprir as necessidades diárias, pois as vitaminas lipossolúveis comportam riscos: doses 25 vezes superiores podem produzir hipercalcemia, hipertensão arterial ou lesões graves nos rins, incluindo insuficiência renal crónica.

Como controlar o ácido úrico

Ter uma concentração demasiado elevada de ácido úrico no sangue pode danificar as articulações e desencadear uma artrite crónica. Embora nem todas as pessoas com níveis elevados de ácido úrico acabem por sofrer desta doença, é necessário ter bastante cuidado, pois o seu excesso provoca sintomas muito dolorosos.

A nível nutricional, o melhor para controlar o ácido úrico é uma dieta depurativa baixa em purinas, que fará com que se normalizem os níveis, não só deste indicador, mas também do colesterol. A regulação de ambos contribuirá, por sua vez, para o equilíbrio da tensão arterial.

Alimentos recomendados:
· Lácteos
· Cereais e batatas
· Verduras e hortaliças (salvo as flatulentas e ricas em purinas)
· Frutas (evitar frutas em calda)
· Bebidas (água bicarbonatada, infusões e sumos naturais)
· Gorduras (azeite e óleos de sementes, manteiga e margarina vegetal)


Alimentos proibidos:
· Queijos gordos
· Carnes (galinha, porco, vaca, vísceras e enchidos)
· Peixes gordos
· Marisco
· Leguminosas secas
· Verduras e hortaliças (couve, espinafres, couve-flor, alcachofra, brócolos, cebola, rábano, alho-francês, espargos, cogumelos e beringelas)
· Caldos (carne, peixe, marisco ou derivados)
· Bebidas alcoólicas (especialmente cerveja preta e vinhos doces)

Licenças Etílicas

O álcool é saudável, quando consumido em pequena quantidade: a cerveja, o vinho e alguns licores protegem contra às doenças coronárias e à diabetes, reduzem o risco da formação de coágulos e aumentam os níveis de “bom” colesterol.

O efeito psicológico de beber um copo depois de um dia stressante, na companhia dos amigos, pode melhorar a saúde e o bem-estar em geral. Mas sempre em quantidades muito moderadas!!



In Saúde e Bem-estar

Litros de Saúde

Ingerir a quantidade adequada de líquidos regula o bom funcionamento das células e favorece o transporte de nutrientes e a eliminação de toxinas. A água arrasta as impurezas do organismo; acelera o metabolismo; actua como lubrificante natural dos olhos, boca, nariz e pele; ajuda a manter a pressão sanguínea nos valores adequados, regula a temperatura corporal, melhora a digestão e previne a obstipação.

A quantidade de água que o organismo necessita varia segundo a pessoa. Contudo, para o correcto funcionamento dos rins, é fundamental ingerir cerca de 2 litros de água por dia, incluindo aquela que é fornecida pelos alimentos.

A água é o melhor líquido, mas os sumos de fruta e as infusões também são muito benéficos. Um copo de sumo de laranja por dia, por exemplo, fornece uma boa quantidade de ferro.


in Saúde e Bem-estar

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Como falar bem em público

Uma vez que este blog foi criado no âmbito da disciplina de Comunicação, achamos por bem colocar um artigo sobre a “arte do bem falar”. Para comunicar é necessário ter em conta certos aspectos para que sejamos facilmente entendidos.
Uma lista de dicas foi elaborada pelo Reinaldo Polito, professor em São Paulo, para nos ajudar nas apresentações em público e para falarmos com mais segurança e desembaraço. Também já algumas destas dicas foram referidas em aulas, e portanto consideramos que nunca seria demais relembra-las uma vez que futuramente seremos, como nutricionistas, comunicadores.

1. Prepare-se para falar – saiba o máximo que puder sobre o assunto que vai expor e treine a maneira como o vai expor;
2. Naturalidade é a melhor forma de comunicação;
3. Não confie na memória, leve roteiro para se guiar;
4. Use uma linguagem correcta;
5. Saiba quem são os ouvintes – cada público tem características e expectativas próprias que precisam de ser consideradas numa apresentação;
6. Tenha começo, meio e fim;
7. Tenha uma postura correcta – evite: apoiar-se em apenas uma das pernas, ter as pernas muito abertas ou fechadas, falar com as mãos nos bolsos ou atrás das costas, procure não estar sempre parado e gesticular mas não em demasia;
8. Seja bem-humorado;
9. Use recursos audiovisuais;
10. Fale com emoção.

O néctar do sol


Vitamina D, um factor essencial para a vida - Parte I

Actualmente, os dermatologistas alertam-nos constantemente para os perigos de uma excessiva exposição ao astro-rei devido ao “regime de emagrecimento” da camada de ozono. Porém, a recomendação também teve efeitos contraproducentes: agora, em países com sol em abundância, começam a ser detectados casos de défice de vitamina D.

Regra geral, o nosso organismo não consegue produzir vitaminas e, por isso, temos de consumi-las através dos alimentos. Há excepções, como a vitamina D, sintetizada na pele através da luz solar. Esta vitamina pertence ao grupo das lipossolúveis, isto é, que se dissolvem em gordura e óleos. Muitos alimentos contêm apenas substâncias precursoras, ou seja, necessitam de ser activadas mediante a radiação ultravioleta, logo não é fácil aumentar os seus níveis a partir da alimentação. Este nutriente regulador tem influência sobre a glândula paratiroideia, ao aumentar a absorção dos sais de cálcio e fósforo pelo intestino.


Principais fontes do composto:
o Óleo de fígado de bacalhau
o Peixe gordo
o Cogumelos
o Ovos
o Queijos gordos
o Leite gordo
o Margarina
o Sumo vitaminado

o Exposição solar

Quantidade de comida ingerida pela mãe influencia sexo do bebé


Investigadores britânicos das Universidades de Oxford e de Exeter encontraram uma relação entre o sexo do bebé e a quantidade de comida consumida pela mãe durante a fase de concepção.


Os autores do estudo descobriram que quanto maior for a quantidade de comida ingerida pela mãe, maiores são as probabilidade de ter um filho do sexo masculino, noticia o "iTWire".


Os três investigadores estudaram 740 mulheres britânicas que estavam grávidas pela primeira vez e não sabiam o sexo do seu bebé. O objectivo foi determinar se havia uma ligação entre o sexo do feto e a dieta da mãe.Após analisarem os hábitos de alimentação das mães antes e durante as primeiras fases da gravidez, os cientistas dividiram as mulheres em três grupos, com base no número de calorias ingeridas diariamente na fase de concepção.


Os investigadores descobriram que 56% das mulheres que consumiram a maior quantidade de energia deram à luz bebés do sexo masculino. Por outro lado, as mulheres com o menor consumo de energia conceberam bebés do sexo feminino. O estudo, divulgado na publicação "Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences", também revela que as mulheres grávidas têm mais probabilidades de darem à luz um rapaz se aumentarem e diversificarem o consumo de nutrientes como o cálcio, potássio, vitamina B12, vitamina C e vitamina E.


As conclusões deste estudo podem ajudar a explicar porque razão nascem cada vez menos rapazes nos países industrializados. Como as mulheres são cada vez mais propensas à realização de dietas, consomem menos calorias e, consequentemente, dão à luz menos bebés do sexo masculino.


domingo, 27 de abril de 2008

MENTOL: EFEITO CONFIRMADO

O mentol contido na hortelã-pimenta parece ter um efeito muito forte contra as dores de estômago e intestino, como até agora tem sido aceite.
Investigações clínicas e farmacológicas na Inglaterra mostram que o mentol em comprimidos ou cápsulas resistentes ao estomâgo, que primeiro se dissolveram na zona do intestino, mas não no estomâgo, possui um forte efeito como remédio contra certos distúrbios do intestino.

O conteúdo eficaz das folhas de hortelã-pimenta é um óleo essencial, que contém mentol como principal componente. Há muito conhecido e comprovado é o bom efeito de um chá de hortelã-pimenta contra simples dores de estômago e em cólicas ligeiras. - Leben und Gesusdheit

sábado, 26 de abril de 2008

VIVA AS REGRAS NA COZINHA

A estratégia mais eficaz para estar de boa saúde? Apontar para a alimentação natural: alimentos integrais e biológicos, um bom equilíbrio entre o cru e o cozido. Fruta e verduras à vontade. É o conselho de Gianfranco Draghi, pintor, escultor, escritor, psicoterapeuta entre os mais conhecidos e atento estudioso da relação entre os alimentos e a doença.
"O primeiro ensino recebi-o do meu pai. Aos 36 ano, após uma intervenção cirúrgica ao intestino, adoeceu gravemente e os médicos não sabiam o que fazer. Para sua sorte, conheceu o Dr. Paul Carton, um grande especialista francês de dietas e terapias naturais. Prescreveu-lhe um regime vegetariano e alguma sábias regras de cozinha. E pronto, viveu até aos 94 anos. Com este exemplo, não podia ficar atrás."
Gianfranco Draghi, de 50 anos, não só segue atentamente estes métodos, como alterou o seu estilo de vida, transferindo-se para o campo onde, na horta, cultiva legumes e fruta com métodos limpos. Isto serviu-lhe também para evitar um abcesso pulmona. E não é tudo. A relação constante com os seus pacientes confirma que a alimentação nutre o corpo, desenvolve a alma e influencia a mente.

Dietas a usar com cautela


Muitas dietas na moda baseiam-se em quatro regimes alimentares clássicos. Se pretende seguir alguma, informe-se primeiro.

Vegetariana
Os regimes vegetarianos que podem incluir, além de produtos vegetais, leite e ovos, não se destinam a fazer perder peso, mas correspondem sobretudo a uma opção de vida. Apesar disso, o obeso que se torne vegetariano poderá emagrecer se for disciplinado, embora possa apresentar, por ignorância, algumas deficiências nutricionais.

Macrobiótica
Trata-se de uma dieta que classifica os alimentos em passivos (Yin) e activos (Yang), os quais devem ser consumidos de forma equilibrada. O regime macrobiótico é formado por uma sequência de dez passos: os primeiros cinco incluem quantidades cada vez menores de alimentos de origem animal; os restantes baseiam-se exclusivamente em produtos vegetais, com um aumento progressivo do consumo de cereais. Além disso, aconselha que se reduza a ingestão de água. Ao diminuir o teor energético global e, também, pelo carácter monótono das refeições, permite emagrecer. Porém prolongar este tipo de regime pode causar deficiências nutricionais: défice de proteínas, vitaminas C, A, D e B12, cálcio e ferro, além de um possível quadro de desidratação.

Hiperproteicas
Numerosas dietas ricas em proteínas desaconselham os alimentos com muitos hidratos de carbono: frutas, verduras, açúcares refinados e féculas. Provocam uma oxidação acelerada das gorduras de reserva, o que produz o aparecimento e corpos cetónicos. Os seus adeptos perdem peso, mas poderão vir a sofrer de uma acidose metabólica que causa problemas como astenia, náuseas, vómitos e anorexia.

Dissociadas
Procuram evitar, embora nem sempre com êxito, a combinação de proteínas e hidratos de carbono na mesma refeição. Embora sejam, em princípio, inócuas, baseiam-se em conceitos pseudo-científicos e a sua razão de ser contraria os conhecimentos da fisiologia da digestão.


Fonte: revista “Super Interessante”, número 89

Vegetarianismo, Seis Passos Para Ajudar Um Carnívoro



Nenhuma mudança na saúde deve ser feita forçadamente e á custa da felicidade familiar. Conservar as seguintes sugestões em mente ajudará a uma transição fácil:

- Se ele não gostar pode não comer. A alimentaão vegetariana é complicada para um homem habituado ao bife com batatas fritas. Avance devagar com uma alimentação mista e introduzindo um novo sabor de cada vez.

- Não o force a comer substitutos da carne se ele não gosta deles. Há outros alimentos vegetarianos muito mais saudáveis e baratos. Qualquer deles é melhor que a carne por isso vá-os introduzindo à medida do seu gosto.

- Utilize cozinhas alternativas. Muitas cozinhas como a mexicana, a italiana, grega, asiática e africana são baseadas em cereais e vegetais e têm pratos apetitosos.

- Não experimente menus exóticos nos feriados e festas. Evite o desapontamento de servir, por exemplo, uma entrada vegetariana em vez do tradicional peru do Natal.

- Alivie o ambiente. As refeições devem ser alegres e não um momento de confrontação. Ao mudar de alimentação está-se a criar uma rotura no estilo de vida, por isso é necessário ser flexivel. E nunca aponte estatísticas de mortalidade relacionadas com a carne durante as refeições.

- A sua atitude influenciará a dos outros. Exprime elogios frequentes à medida que se verifiquem mudanças. Estas serão duradouras se ele gostar dos alimentos, se se sentir motivado e reconhecer que as suas intenções são para bem da saúde dele.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

O que é que pode ser feito por uma criança com excesso de peso ?


Então o que é que se pode fazer se uma criança é retraída, se está a ver demasiada televisão todos os dias, e lhe falta a confiança para se integrar nas actividades dos seus colegas por ter um problema de excesso de peso?

Aqui vão cinco passos simples que podem ajudar uma criança ou adolescente a evitar tornar-se um adulto obeso, e ao mesmo tempo melhorar a saúde dos que o rodeiam:

1. Reconheça que o seu filho tem um problema de excesso de peso e leia alguma coisa sobre a preparação de alimentos saudáveis. Informe-se. Não siga dietas à toa e não limite a variedade dos alimentos que põe na mesa.

2. Fale com o seu filho sobre o problema; dê-lhe carinho e apoio, e ofereça-se para o/a ajudar. Com tacto e a aprovação dele/a, tome o assunto nas suas mãos. A ajuda pode partir de si, do seu médico ou de um dietista. Um psicólogo poderá aconselhar a família, ou talvez prefira procurar um conselheiro matrimonial e assim dar o primeiro passo para ajudar o/a seu/sua filho/a. Há possibilidade de procurar ajuda. Não desista.

3. Compre alimentos saudáveis. Não se deixe tentar a encher os seus armários com alimentos de conveniência, ricos em gorduras e açúcares. Faça refeições equilibradas, e sirva as quantidades que cada membro da família necessite. Se houver necessidade de um lanche, sirva alimentos com um baixo teor de calorias.

4. Faça os seus filhos participarem em mais actividades. Ao princípio, tome medidas suaves. Imponha regras fundamentais sobre o tempo gasto diarimente a ver televisão, e envolva a família em actividades de que todos gostem. Faça um registo do peso do seu filho e encoraje-o nessa aventura. Recompense-o por cada pequeno sucesso.

5. Por fim, se também tiver excesso de peso, não há nada melhor do que servir de exemplo. Resolvam o problema em conjunto. Seja o companheiro do seu filho.

SOPA

Obesidade Infantil

O PEQENO ALMOÇO AINDA É IMPORTANTE

Estudos mostram que uma vida de pequenos almoços regulares está associada com uma terceira idade vigorosa, diz o Dr. Lawrence Power, professor de Medicina.
Os que comem bem ao pequeno almoço têm um tempo mais rápido de reacção ao longo da manhã e menos fadiga ao meio-dia do que os que começaram o dia apenas com um café. O Dr. Power disse ao Sunday Times que o dilúvio de cereais temperados com açucar e sal que invadiu o mercado em anos recentes deu aos cereais para o pequeno-almoço um mau nome. Mas os cereais (especialmente as variedades com alto teor em fibras) constituem uma maneira nutritiva de começar o dia, diz ele, e superior ao tradicional pequeno almoço britânico que inclui ovos, salsichas, presunto e fiambre. - Family Life

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Por que temos sono depois de comer?


“A sonolência que sentimos após uma refeição pode ser responsabilidade directa da glucose, que faz descer, no hipotálamo, o nível de oxerina, um tipo de proteínas cuja missão é manter-nos alerta. Em Junho passado, Denis Burdakov e a sua equipa de investigadores da Universidade de Manchester (Reino Unido), demonstraram que mesmo um aumento quase imperceptível da glucose diminui sensivelmente a actividade neuronal. Assim, para permanecermos bem acordados, deveríamos evitar as comidas ricas em hidratos de carbono ou gorduras; em contrapartida, não haveria como um banquete de proteínas para mantermos os olhos abertos. Há vozes discordantes. Segundo estes outros estudiosos do sono, a sensação de sonolência deve-se apenas à necessidade de descansar após oito horas de vigília contínua.”


In Revista “Super Interessante” – número 120, Abril 2008

terça-feira, 22 de abril de 2008

87,6% dos doentes portugueses com excesso de peso em risco cardiovascular, referem não ter acompanhamento profissional

Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR), em parceria com Abbott Laboratórios Lda, realizou um estudo sobre a obesidade na população em risco cardiovascular que apresenta resultados alarmantes e que merecem uma reflexão sobre o modo de actuação junto desta população em risco.Como problema de saúde pública que é, a obesidade deve ser encarada e abordada pelos profissionais de saúde de uma forma integrada. Apesar do relativo conhecimento e consciencialização que existe na população portuguesa para este problema, apenas 12,4% dos obesos em risco cardiovascular referem ter aconselhamento profissional. Destes, 47,9% são acompanhados pelo médico de clínica geral, 32,2% pelo nutricionista, 18,2% pelo farmacêutico, 14,1% por um endocrinologista e 2,4% recorre à ajuda de um psicólogo.Estes são os dados mais relevantes do estudo, mas outros existem que merecem igual destaque e atenção por parte da comunidade médica, governamental e principalmente, por parte dos doentes que são os mais interessados no tratamento da doença que os aflige.Um dado preocupante que se retira do estudo, após a análise dos resultados, é que a ajuda de um profissional de saúde surje num estado avançado da obesidade, pois 56,3% dos inquiridos são já considerados obesos. De facto, os doentes mais obesos foram os que mais referiram ter acompanhamento profissional (38,0% vs 7,8%). Este valor significa que os doentes deixam a obesidade prolongar-se, aumentando em muito o risco de complicações metabólicas.Também as campanhas de prevenção e sensibilização não estão a ter a eficácia que se pretende pois apenas 24,3% dos inquiridos sabe o que significa IMC (Índice de Massa Corporal), e apenas 9,2% conhece o seu IMC.No que diz respeito à relação entre a obesidade e outras comorbiliadades, estudos anteriores verificaram que os homens obesos apresentam maior percentagem de hipertensão (53,3% vs 26,1%) e hipertrigliceridemia (23,4% vs 9%), que os homens não obesos. No que se refere ao sexo feminino, o mesmo estudo revela que as mulheres obesas têm mais hipertensão (43,7% vs 30,7%), diabetes (7,6% vs 2,7%), hipertrigliceridemia (27,1% vs 5%) e colesterol (15% vs 5,3%), que as mulheres com peso normal.Também o tratamento foi abordado no estudo realizado pelo CEFAR e, mais uma vez, os resultados não são animadores. Para começar apenas 5,6% dos inquiridos revelou fazer alguma terapêutica para a obesidade, sendo que cerca de 70% refere que a mesma foi indicada por um profissional de saúde. Mais preocupante é o facto de, estudos anteriores já terem referido que apenas 44% dos médicos se consideram qualificados para tratar doentes obesos e 31% referirem que o tratamento da obesidade é desnecessário. A reduzida percentagem de doentes a fazerem terapêutica no estudo do CEFAR (27,9%), pode dever-se ao facto de, em Portugal, os medicamentos sujeitos a receita médica obrigatória não serem comparticipados pelo Estado.O estudo foi realizado em 79 farmácias, em todo o território nacional, tendo sido inquiridos 980 doentes que se apresentaram nas farmácias com uma prescrição de um anti-hipertensor e/ou antidislipidémico e com o IMC igual ou superior a 25. A recolha de informação ocorreu entre os dias 14 a 19 de Maio de 2007. Principais conclusões: - de acordo com as classes de IMC definidas pela OMS, 56,3% dos doentes são obesos (IMC≥30) e 43,7% tem excesso de peso;- 75,4% dos doentes tem um risco muito aumentado de complicações metabólicas e 18,6% um risco aumentado;- 24,3% dos doentes conhecia o significado de IMC e 9,2% conhecia o seu valor;- 82,8% dos doentes mediam o peso, 34,1% raramente e 34,6% mensalmente;- 87,6% dos doentes referiu não ter acompanhamento profissional no tratamento da sua doença. O acompanhamento por um profissional aumenta consoante a classe de IMC;- 5,6% dos doentes referiu tomar qualquer produto para a obesidade.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Cálcio Regula o Risco de Obesidade


Mais conhecido pela sua acção sobre a estrutura óssea, está agora provado que o cálcio desempenha um papel fundamental na regulação do metabolismo. Um estudo da Universidade do Tennessee, nos Estados Unidos, demonstrou que uma dieta rica em cálcio aumenta a lipólise e inibe a lipogénese, o que, em termos práticos, se traduz por uma perda de peso. Segundo o mesmo estudo, a falta de cálcio no organismo promove a adiposidade e aumenta as probabilidades de se ser obeso. As conclusões da pesquisa resultam da observação do comportamento de ratos, submetidos a um regime de restrição calórica, aos quais foram administradas dietas ricas e pobres em cálcio. Os cientistas salientam ainda a importância dos alimentos lácteos como fonte essencial de cálcio.



(Journal of the American College of Nutrition, Abril 2002) - Revista Performance nº 18

Os Dez Mandamentos para uma Alimentação Saudável

1. Beber muita água (cerca de 2 litros), começando em jejum e ao longo de todo o dia, de preferência no intervalo das refeições.
2. Nunca “encher” demasiado o estômago, optando por pequenas refeições, várias vezes ao dia.
3. Eliminar o açúcar que é adicionado às bebidas e evitar o consumo de sumos, refrigerantes e bebidas alcoólicas.
4. Reduzir para metade as quantidades habituais de batata, arroz, massa e leguminosas.
5. Reforçar sempre as refeições principais com quantidades generosas de salada crua ou legumes cozidos.
6. Guardar o pão e fruta para comer nos intervalos das refeições principais.
7. Cozinhar de forma simples, à base de cozidos, grelhados ou estufados sem gordura.
8. Ingerir diariamente um produto lácteo magro (leite/iogurte/queijo).
9. Preferir o azeite a qualquer tipo de gordura.
10. Comer mais vezes peixe do que carne e reduzir a quantidade habitual destes alimentos, podendo substitui-los, 1 a 2 vezes por semana, por ovos confeccionados sem gordura.
Os “Dez Mandamentos” foram colocados de forma aleatória e não por ordem da sua importância. É do seu cumprimento em conjunto que resulta uma Alimentação Equilibrada e Saudável, ou seja, uma Alimentação Racional que deverá ser sempre complementada com estilo de vida adequado.

domingo, 20 de abril de 2008

Visitem, é interesante!

http://www.nestle.pt/default.aspx

Mais saúde com uma banana por dia


Costuma dizer-se que "uma maçã por dia é como um médico em casa". As bananas adquirem agora um "estatuto" semelhante. Segundo a Food and Drug Administration (FDA), as dietas que contenham alimentos que sejam boas fontes de potássio e baixos níveis de sódio, podem reduzir o risco de tensão alta e de enfarte. Esta alegação aplica-se às bananas, uma vez que estas possuem, pelo menos, 350 mg de potássio e 140 mg ou menos de sódio, tendo ainda pouca gordura e colesterol.
O sódio é um nutriente essencial presente nos fluídos extracelulares do corpo e com acção em inúmeras reacções fisiológicas. No entanto, e com a idade, este nutriente parece estar relacionado com aumentos da pressão arterial, pelo que várias entidades oficiais nos E.U.A. recomendam um ingestão diária inferior a 2400 mg.
Quanto ao potássio, sabe-se que desempenha um papel importante na actividade muscular do coração. Estudos com animais indicam que o risco de enfarte cardíaco está inversamente relacionado com as doses ingeridas de potássio – ou seja, quanto maior a dose, menor o risco. Em Portugal, o consumo de sal é superior a 15 g/dia per capita, o que representa uma ingestão de sódio de, pelo menos, 6 g/dia.

Cerveja Nutritiva!!


Os indicadores nutricionais das bebidas fermentadas, como o vinho e a cerveja, apresentam valores muito superiores, a todos os níveis, quando comparados com os valores recolhidos a partir das bebidas destiladas, como vodka, whisky e licores.
O valor nutricional da cerveja ressalta sobretudo quando comparado com o das bebidas destiladas e as não fermentadas em relação à presença de vitaminas e minerais, já que a cerveja contém alguns nutrientes essenciais ao organismo, tais como potássio, magnésio, cálcio e sódio, em contrapartida com os valores obtidos pelas bebidas destiladas que, regra geral, apresentam um valor nulo nestes indicadores.
A cerveja contém também uma maior incidência de vitaminas, particularmente do grupo B e um interessante índice de folatos, uma vitamina de particular importância que não é encontrada em mais nenhuma bebida destilada ou fermentada. No caso das bebidas destiladas, estas apresentam um valor zero de conteúdo nutricional referente a todas as vitaminas.
Os índices de prevalência de proteína, na cerveja, são igualmente superiores aos apresentados pelas restantes bebidas alcoólicas. As bebidas destiladas são caracterizadas, também nesta variável, por uma quase nulidade de valores nutricionais.
A cerveja é ainda a bebida que, em comparação com as restantes fermentadas e destiladas, tem uma menor concentração de calorias. As cervejas contêm, em média, cerca de seis vezes menos calorias do que as bebidas destiladas, por cada 100ml.
Contudo, no nosso país beber é um acto social importante, quase sempre associado à ideia de comemoração ou à alimentação.Tratar e prevenir as consequências da utilização excessiva de bebidas alcoólicas, não é tarefa fácil num país com as características do nosso. A abordagem nutricional surge assim como uma alternativa aos modelos clássicos de abordagem desta problemática, facilitando o contacto com os doentes e sobretudo possibilitando o desenvolvimento de estratégias de prevenção adequadas.
Entre o álcool e a nutrição existem relações extremamente complexas, que directa ou indirectamente podem afectar as funções fisiológicas. O consumo excessivo de álcool tem efeitos na absorção, no metabolismo e na utilização de vitaminas, minerais, proteínas, hidratos de carbono e gorduras.




Portanto, caros estudantes, aqui vos deixamos um alerta: aproxima-se a Queima das Fitas por isso bebam com moderação!!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Bulimia

A bulimia, assim como a anorexia nervosa é uma disfunção alimentar. Tem maior incidência na adolescência e ocorre principalmente em mulheres.


A pessoa bulímica tende a apresentar períodos em que se alimenta em excesso, muito mais do que a maioria das pessoas conseguiriam se alimentar num curto espaço de tempo, seguidos pelo sentimento de culpa. Estes períodos de alimentação excessiva são seguidos de indução de vómitos, uso de laxantes, enemas (introdução de líquidos no recto ou no cólon através do ânus) ou diúreticos.


O bulímico pode se encontrar com peso normal, aumentado ou diminuído (mas não chegando à magreza da anorexia).


As causas que levam à bulimia ainda não são bem conhecidas, mas há relações com transtornos do humor, como depressão, transtornos de ansiedade e em alguns casos com transtornos de personalidade.


A bulimia pode levar a complicações, tais como : danos severos ao esófago, e aos dentes, por causa do ácido estomacal, presente no vómito, que corrói tais órgãos, alterações hidroeletrolíticas decorrentes da purgação ou vómitos e que em alguns casos pode levar à morte.
Pacientes bulímicos costumam envergonhar-se de seus problemas alimentares e, assim, tentam ocultar seus sintomas. Dessa forma, as compulsões periódicas geralmente ocorrem sem o conhecimento dos pais, dos amigos ou das pessoas próximas.


Tratamento envolve abordagem de vários profissionais. Psicoterapia, abordagem dietética e tratamento medicamentoso são as principais vertentes. Na maioria das vezes os pacientes não precisam de ser internados, devendo ser acompanhados regularmente. Os medicamentos mais utilizados são os antidepressivos.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Obesidade pode ser uma "condição programada" nos primeiros anos de vida

A obesidade pode ser "uma condição programada" nos primeiros anos de vida, especialmente durante a gravidez, e não ter apenas a ver com o consumo excessivo de calorias ou o sedentarismo, defenderam hoje vários especialistas. De acordo com vários investigadores citados pelo jornal on- line El Mundo Salud, o aumento constante da obesidade em todo o mundo "não se explica só pelos factores de risco já conhecidos".

Esta hipótese foi levantada por grupos de investigadores na reunião anual da Associação Norte-Americana para o Progresso da Ciência, que está a decorrer em São Francisco, Califórnia, e que tem como tema "ciência para um desenvolvimento sustentável".Os vários trabalhos apresentados interpretam o excesso de peso como "uma condição programada" nos primeiros anos de vida, especialmente durante a gravidez. Se uma pessoa cresce num ambiente apropriado, o risco de obesidade será menor.Assim, a dieta e o sedentarismo têm um impacto maior ou menor segundo a exposição a factores ambientais em anos cruciais de desenvolvimento.
"Esta nova hipótese tem a possibilidade de abrir novas vias para tratar a obesidade", afirmou Jerry Heindel, do Instituto Nacional das Ciências da Saúde do Meio Ambiente, que pertence ao Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, citado pelo El Mundo Salud.
Impacto de factores ambientais reconhecendo que possa causar dúvidas o facto de a obesidade ser um transtorno "programado", o especialista alerta contudo ser necessário que a opinião pública esteja consciente do possível impacto dos factores ambientais e da dieta durante o desenvolvimento para tomar medidas "preventivas", fundamentalmente durante a gravidez.Alguns estudos para determinar o impacto dos factores ambientais na obesidade centraram-se em agentes químicos presentes no plástico e nas pinturas industriais. "Há estudos experimentais realizados em laboratório que relacionam a exposição a agentes químicos com várias doenças, incluindo a obesidade", afirmou um investigador durante a reunião em São Francisco. Outro especialista pediu novos trabalhos para avaliar, em larga escala, o possível impacto da exposição a pequenas doses de contaminantes em momento cruciais do desenvolvimento e a sua relação com a obesidade.
Peso dos químicos industriaisCientistas do Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos apresentaram dados obtidos em experiências com animais, expostos a vários contaminantes, e que apoiam esta tese.Na investigação foram usadas doses consideradas normais para fetos humanos nos países desenvolvidos. "Faz sentido relacionar o aumento de casos de excesso de peso com os químicos industriais amplamente difundidos desde os anos 40", afirmou um dos investigadores, citado pelo El Mundo Salud. Outro dos agentes químicos a ser investigado tem sido o tabaco, com vários trabalhos a mostrar uma relação entre o consumo de tabaco durante a gravidez e o risco de se ser obeso em bebé ou ao longo da vida.

Dentada Nacional

Como todos já sabem, a maçã faz bem à saúde. Mas qual será o porquê de este fruto ser tão saudável?
Isso é o que a Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça (APMA) pretende descobrir, tendo encomendado um estudo pioneiro a nível mundial que irá definir o que faz a maçã no combate às doenças cardiovasculares (primeira causa de morte em Portugal) e como meio de combate e inibição do desenvolvimento do cancro do cólon.
Nos Estados Unidos, já existem medicamentos à base de extracto de maçã para ajudar a combater o cancro da mama.
Relativamente a este fruto, a grande descoberta prende-se com o facto da casca da maçã possuir mais fitonutrientes do que a polpa, por isso, não se deve descascar a mesma.

Maçã:
As maçãs não são apenas saborosas, mas também servem como medicina. Do ponto de vista fisiológico nutritivo, a avaliação é muito positiva. As maçãs contêm mais do que 30 diferentes substâncias minerais e microelementos e são – sobretudo a casca – ricas em vitaminas (provitamina A, vitamina do grupo B, E, niacina e ácido fólico), pectina e frutose. Este açúcar simples é metabolizado lentamente, contribuindo assim para regular os níveis de açúcar no sangue. É de realçar o conteúdo elevado em vitamina C, que, sendo um anti-oxidante, é benéfico para o sistema imunitário, assim como a percentagem elevada de potássio, que é responsável pela regulação do balanço hidrológico no organismo. Para além de todas estas vantagens, as maçãs são excelentes fornecedores de fibras (solúveis e insolúveis) e muito pobres em gordura.
Benefícios
· Boa fonte de vitamina C, consoante as variedades.
· Podem ser úteis no tratamento da prisão de ventre e diarreia.

Provérbio
“One apple a day keeps the doctor away!” (uma maçã por dia mantém-nos longe do médico)