segunda-feira, 31 de março de 2008

Quando a Comida se mistura com a Sobrevivência, a Religião e a Economia!!


Desde os primórdios da humanidade que as pessoas sentem a necessidade de se alimentar, de comer!
Inicialmente, o ser humano comia pelo simples instinto de sobrevivência, ou seja, comia para se manter vivo! Posteriormente, outros factores foram inteferindo com a sua alimentação, pode-se referir os gostos gastronómicos, posses familiares, abundância de alimento, religião... Durante muito tempo as pessoas seguiram muitos costumes. Como exemplo temos o chamado jejum da Páscoa, em que todas as sextas-feiras até ao domingo de Páscoa não se comia carne como símbolo de sacrifício.
Hoje em dia, as pessoas regem-se por outras motivações. Os alimentos são escolhidos consoante a economia familiar e seus gostos alimentares; a religião cada vez menos interfere com a alimentação, praticamente só se respeitam as tradições do natal (no que diz respeito ao bacalhau cozido e peru assado). Relativamente à sobrevivência, são poucas as pessoas, nos países industrializados, que comem para se manterem vivos... comem para satisfazer o desejo de comer ou até mesmo, por vezes, por gula.

Comunicar Alimentação



Desde sempre as populaçoes sentiram a necessidade de transmitir um pouco da sua cultura alimentar. Para tal, desde a antiguidade, as pessoas comunicavam entre si, trocavam receitas e faziam manuscritos para ficarem para a posterioridade.


Assim sendo, hoje em dia, é-nos permitido conhecer os diferentes padrões alimentares existentes no nosso país e em outras culturas e países.
As pessoas tinham, portanto, uma necessidade de comunicar entre si sobre aquilo que comemos. Uns tinham interesse em que as suas receitas se prolongassem ao longo dos anos outros em melhorar a qualidade da sua alimentação enriquecendo o seu conhecimento culinário ou até mesmo satisfazer a curiosidade de como os outros povos se alimentam!

domingo, 23 de março de 2008

A Simbologia do Ovo de Páscoa


















O ovo simboliza o nascimento, a vida que retorna. O costume de presentear as pessoas na época da Páscoa com ovos ornamentados e coloridos começou na antiguidade. Há vários séculos, os orientais preocupavam-se em embrulhar os ovos naturais com cascas de cebola, cozinhando-os com beterraba. Ao retirá-los do fogo, suas cascas ficavam com desenhos mosqueados. Os ovos eram dados de presente na Festa da Primavera.




O costume chegou ao Egipto, e assim como os chineses, os egípcios distribuíam os ovos no início de cada nova estação. Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos consagraram esse hábito como lembrança da ressurreição e no século XVIII a Igreja adoptou-o, oficialmente, como símbolo da Páscoa. Desde então, trocam-se ovos enfeitados no Domingo de Páscoa.




O surgimento do ovo de chocolate, na Páscoa, deu-se a partir do século XVIII, em substituição aos ovos duros e pintados que eram dados de presente na época. Foi uma descoberta fabulosa dos confeiteiros franceses que inventaram esse modo atraente de apresentar o chocolate.



Prós e contras do chocolate



Pontos a favor



Estudos identificaram a presença de flavonóides no cacau e em determinados chocolates. Segundo alguns autores, essas substâncias possuem efeitos antioxidantes protegendo as células do corpo contra a acção dos radicais livres.
Um estudo publicado em 2001 pelo American Journal of Clinical Nutrition sugere que o consumo de chocolate pode modular a síntese de determinados hormonas capazes de favorecer a saúde cardiovascular.
O chocolate possui vários compostos bioactivos que, teoricamente, podem contribuir com o bem-estar das pessoas.





Pontos contra



Por ser rico em açúcar, pode favorecer as cáries dentárias.
É rico em calorias e gorduras.
Não apresenta quantidade significativa de vitaminas e minerais.
Tira o apetite para o consumo de alimentos mais saudáveis.

domingo, 16 de março de 2008

“Pele e Osso”

Há alguns anos, ainda longe de saber que iria para Ciências da Nutrição, li o livro “Pele e Osso”, da escritora norte americana Lori Gottlieb, que se baseia nos diários que a própria autora escreveu com a idade de onze anos – o relato amargo e acutilante da sua luta quase fatal contra a anorexia nervosa. Hoje, ao pesquisar sobre o assunto, não pude deixar de recordar o mesmo e recomendo-o vivamente. Através da sua leitura, apercebemo-nos dos perigos de se viver de acordo com as expectativas da sociedade e de nos tornarmos o paradigma da dieta. Lori Gottlieb conseguiu transformar-se na “pele e osso” que tanto ansiava ser, mas que a levou a enfrentar a morte e só a sua vontade férrea a pode salvar.
  • Anorexia nervosa:
    A anorexia nervosa é um distúrbio alimentar que afecta especialmente adolescentes do sexo feminino e mulheres, manifestando-se como uma obsessão de restringir a ingestão de alimentos e é frequentemente desencadeado por um sentimento de fraca auto-estima. O anoréxico tenta libertar-se dos desejos e prolemas da vida quotidiana através da privação alimentar, chegando mesmo à inanição. Os anoréxicos parecem equacionar a magreza extrema com beleza e acham-se com excesso de peso quando, de facto, podem estar perigosamente sub-alimentados. Isto é conhecido como a imagem alterada do corpo.
    À medida que o regime se torna cada vez mais obsessivo, o doente ingere cada vez menos alimentos vitaminados e ricos em minerais. A carência de zinco é particularmente grave, pois deteriora ainda mais o apetite e o sentido do paladar, conduzindo a uma “espiral da inanição”. De um modo geral, o tratamento envolve uma nutrição cuidadosa e um programa de aconselhamento ou psicoterapia; na maioria dos casos, torna-se necessário o internamento hospitalar.

  • Sinais Precoces da Anorexia:
    · preocupação obsessiva com o peso;
    · ingestão de uma quantidade reduzida de alimentos e um pequeno número de refeições;
    · excesso de exercícios físicos, queimando ainda mais calorias.

terça-feira, 11 de março de 2008

Alimentos Funcionais














“A importância de uma alimentação equilibrada na manutenção da saúde e do bem-estar tem despertado interesse junto da comunidade científica, a qual elaborou inúmeros estudos com o intuito de comprovar a acção de determinados alimentos na prevenção ou no tratamento de doenças. Surgiu, assim, uma nova categoria de alimentos: os chamados alimentos funcionais.”

Com o aumento da esperança média de vida dos portugueses e a crescente manifestação de doenças crónicas verifica-se uma crescente preocupação, por diversas partes, com a “nossa” alimentação.

Na década de 80, foram estudados, no Japão, alimentos que, além de satisfazerem as necessidades nutricionais básicas, desempenham efeitos fisiológicos benéficos. Em 1999, uma nova categoria de alimentos foi desenvolvida, recebendo a denominação de “Foods for Specified Health Use”, que em português se chama Alimentos Funcionais ou Nutracêuticos.

Alimentos funcionais são aqueles que produzem efeitos metabólicos ou fisiológicos, devido à presença de um nutriente ou não nutriente com efeitos no desenvolvimento, no crescimento, na manutenção e noutras funções normais do organismo humano, ou seja, o alimento (ou ingrediente) deverá desencadear efeitos benéficos à saúde e também deverá ser seguro para o consumo sem supervisão médica.

É importante salientar que, antes do produto ser considerado um alimento funcional, deve ser submetido a vários estudos científicos, para comprovar a sua eficácia e a segurança no seu consumo, só depois poderá ser comercializado.

As propriedades benéficas dos alimentos funcionais podem ser provenientes dos constituintes naturais desses alimentos, como é o caso das fibras e dos antioxidantes, que estão presentes nos vegetais, frutas, legumes e nos cereais integrais; ou através da adição industrial de determinados ingredientes/ compostos para melhorar ou enriquecer os alimentos na sua forma original. No entanto, o alimento funcional não substitui o alimento de onde o ingrediente/ composto funcional foi retirado, uma vez que este apenas apresenta uma característica do mesmo.


COMER BEM

A alimentação é essencial para o bem-estar, para a nossa saúde e para o desempenho profissional ou escolar, entre tantos outros factores. No entanto, os novos estilos de vida e os seus actuais ritmos condicionam os espaços destinados às refeições e, por vezes, levam-nos a recorrer a estabelecimentos de fast-food. Actualmente, estes estabelecimentos têm já disponíveis menus mais saudáveis e equilibrados, para além do excesso de carne, molhos, refrigerantes, batatas fritas e outros alimentos fritos. O importante é saber-se efectuar as escolhas mais correctas porque não haverá bem-estar sem alimentação equilibrada.

"9 CONSELHOS ÚTEIS PARA QUEM TEM DE CONSUMIR FAST-FOOD


1. Comece a refeição com sopa de legumes.
2. Prefira sanduíches de pão escuro ou integral.
3. Escolha saladas compostas, que incluam um fornecedor de proteínas, como frango, ovo, atum, salmão ou queijo.
4. Peça para servirem os molhos à parte e modere o seu consumo.
5. Prefira pizzas vegetarianas, com fruta e poucos produtos de charcutaria. Peça para reduzirem a quantidade de queijo.
6. Evite tartes, folhados e empadas que, normalmente, têm muita gordura.
7. Se é fã de batatas fritas, lembre-se que não precisa de comer a dose inteira. Pode sempre substituir uma parte por salada.
8. Beba água, bebidas light ou sumo de frutas.
9. Deixe de lado fundamentalismos. Uma vez por outra, não faz mal a ninguém comer um cachorro com batatas fritas ou um hambúrguer e um refrigerante de cola."


Retirado do artigo “Comer bem, viver melhor”, Lília Amaral – Lic. Farmácia, Tecn. SUP DGV – e Olívia Pinho – Nutricionista, Profª da FCNAUP – da revista “Viver saudável”.

segunda-feira, 10 de março de 2008

A Escolha é Sua !

Aprenda a Comer Melhor

Comida rápida faz mal ao fígado e bem ao "bom colesterol"



Comer "fast-food" durante um mês pode revelar-se devastador para o fígado mas aumentar os níveis do "bom colesterol", sustenta um estudo sueco.

Investigadores da Universidade de Linkoping, na Suécia, pediram a 12 homens e seis mulheres, de 30 anos, magros e saudáveis, que tomassem duas refeições diárias num restaurante de comida rápida durante um mês.

Foi-lhes solicitado também que limitassem a sua actividade física.

Os resultados foram surpreendentes.

Um dos voluntários teve de ser excluído do estudo porque a taxa de ALT, enzima "alanina aminotransferase" cuja posologia permite diagnosticar certas doenças do fígado, como a Hepatite C ou a cirrose, era dez vezes superior à normal, indicou Frederik Nystrom, um dos autores da investigação.

Por outro lado, para 11 dos 18 inquiridos, incluindo os que nunca tinham ingerido bebibas alcoólicas, os níveis de ALT atingiram um estado que normalmente é associado a problemas no fígado.

O estudo, que foi publicado quinta-feira na revista da Associação Médica Britânica Gu, concluiu que "a taxa de colesterol HDL aumentou verdadeiramente durante quatro semanas" e que existe uma "ligação entre o aumento das gorduras saturadas e a subida da taxa do bom colesterol", segundo o investigador Frederik Nystrom.

O colesterol HDL ou "bom colesterol" é considerado benéfico para a circulação sanguínea, evitando enfartes e derrames.

domingo, 9 de março de 2008

A Hormona da Fome

Descoberta em 1999, a Grelina foi a hormona associada à sensação de fome e estimulante de apetite.

É produzida na sua grande maioria pelo estômago; este, quando fica vazio, intensifica a secreção da grelina, a hormona actua no cérebro dando a sensação de fome. Quando comemos a secreção de grelina diminui e a sensação e fome passa.

Contudo não se pode atribuir à grelina a inteira responsabilidade pelo fracasso das dietas!